Precisamos falar de...

Eu ia começar o blog já falando de alguns assuntos que eu acho extremamente importantes e que com certeza eu vou trazer para o blog.

Porém eu pensei rapidamente e achei melhor começar o blog me apresentando...

Meu nome é Nathália e eu tinha uma vida relativamente “normal” até o início do ano de 2017.

Mas para entender quem eu sou hoje é importante saber quem eu era antes.

Nasci em São Paulo em 1991 e sempre tive a família muito próxima, quando eu falo família não falo da figura materna e paterna como em filmes bonitinhos, mas falo em uma família meio bagunçada, meio torta com ressignificações de papeis que são os “comuns” na nossa sociedade.

E como uma família não muito tradicional brasileira, sempre mudamos muitas vezes e não só de casa ou de bairro, mas também de cidades, porém nossas raízes sempre foram paulistanas.

Nessas idas e vindas da vida, no ano de 2010 quando eu tinha 18 anos acabei parando em Joinville- SC, onde iniciei minha graduação em História.

No último ano da graduação me deparei com algumas perguntas que deveria ter feito lá no começo da graduação. (O que eu vou fazer? Com o que eu vou trabalhar? Eu quero ser professora? Quando vou ficar rica?)

E como durante o período da faculdade eu tive a oportunidade de trabalhar com pesquisas, achei uma boa ideia trabalhar com a educação.

Então em 2014 me formei e comecei a lecionar, pensava que não poderia ter escolhido algo melhor para trabalhar, tinha certeza que tinha me encontrado.

Eu morava em um apartamento com o meu noivo, onde durante 1 ano e 6 meses encontrei a minha paz.

Mas a vida é uma caixinha de surpresas e no início de fevereiro de 2017, faltando 2 dias para o ano letivo começar tive meu primeiro surto de ansiedade com síndrome do pânico.

Fui parar no hospital, minha mãe falando o tempo todo com a minha psicóloga no telefone, remédios e médicos falando em surtos psicóticos e eu não estava entendendo absolutamente nada. Só conseguia pensar aonde foi parar o controle dos movimentos da minha mão, de onde estava vindo aquelas vozes que gritavam na minha cabeça e eu não conseguia nem compreender o que estavam falando.

Tentava achar algum sentido naquilo tudo e ao mesmo tempo o meu cérebro só pensava que eu estava morrendo, afinal era a única razão sensata para estar acontecendo aquilo tudo. 

Para ser sincera 7 meses depois da primeira crise ainda não consigo achar uma razão para isso tudo...

O que aconteceu durante esses 7 meses é assunto para as próximas publicações